Biografia

Fundado em 05 de julho de 2006, o Sax in Cena é o primeiro quarteto de saxofones profissional do Estado do Ceará. Com seu repertório variado, que vai do popular ao erudito, passando pelo frevo, jazz, xote dentre outros ritmos, o grupo trabalha a formação de platéia, sempre procurando despertar nos jovens o interesse pela música. Em 2007, a convite do maestro Márcio Spartaco Landi, o grupo passou a integrar a programação da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho dentro da "Série Música de Câmara", obtendo assim um calendário fixo de apresentações no Theatro José de Alencar. No mesmo ano, o quarteto foi aprovado no "IV Edital de Incentivo as Artes" na categoria "Apoio a Álbum Fonográfico Inédito (Estúdio)", o que viabilizou a gravação do seu 1º cd "Brasil in Cena".

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Releases Individuais

José Rocha - Sax Soprano
Natural de Fortaleza, José Rocha é aluno do Bacharelado em Música Popular/Habilitação em Saxofone na Universidade Estadual do Ceará tendo como professor o renomado saxofonista Me Marcio Resende. Iniciou os estudos musicais na banda do Colégio Piamarta (Montese) em 1987 como clarinetista. Em 1992 transferiu-se para o Centro Educacional para a Juventude Pe João Piamarta (Aguanambi) onde passou a estudar saxofone. Dois anos depois fez uma turnê pela Europa com a Banda de Música D. Luíza Távora. Produtor Musical da Orquestra Eleazar de Carvalho desde março de 2000, trabalhou na montagem de espetáculos da Orquestra com solistas de renome nacional e internacional como Francis Hime, Wagner Tiso, Paulo Moura dentre outros. Ministrou cursos de Editoração de Partituras (FINALE) para a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará nas cidades de Jijoca de Jericoacoara, Horizonte, Pindoretama e Fortaleza.

Willian Ciriaco - Sax Alto
Nascido em São Paulo capital, deu inicio à sua carreira artística aos 12 anos estudando saxofone tenor na Banda de Música Paulo Parnaíba de Cascavel-CE, onde aos 16 passou a atuar como contramestre e com o afastamento do maestro titular passou a ser regente da mesma. Aos 19 anos ingressou na Universidade Estadual do Ceará, UECE, no Curso de Bacharelado em Música Popular/Habilitação em Saxofone tendo como professor o renomado saxofonista Me Marcio Resende. Em 2010 foi finalista e ganhador do primeiro lugar no Prêmio Alberto Nepomuceno de Composição para banda de música com a peça “Vou Tentando”. Atualmente Willian participa de vários grupos musicais na cidade de fortaleza e interior do estado como: Quarteto de Saxofone Sax in Cena, Assaré Band, Banda América e Big band Maestro Poty, Retrato Ventura, Banda Veneno e outros, trabalha com arranjos e trabalhos de editoração de partitura, fez também trabalhos de monitoria na própria UECE na cadeira de Canto Coral nos anos de 2010 e 2012 e atualmente ocupa o cargo de inspetor da Orquestra Sinfônica da UECE.

Enelruy Lira - Sax Tenor
Natural de Fortaleza – Ce. Iniciou seus estudos musicais aos 14 anos de idade na renomada Banda do Colégio Piamarta Aguanambi com o Prof. Ms. Costa Holanda. É Bacharel em Música pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Em 2004, obteve o 1º lugar no concurso “Prêmio Maestro Alberto Nepomuceno” na categoria “Jovem Regente”. Ministra vários cursos, tais como; Prática de Conjunto, Regência, Saxofone e Editoração de Partituras (Finale), capacitando jovens músicos e regentes. Em 2006, ministrou o curso “Prática de Conjunto para Banda de Música” no 1º Festival de Música de Câmara do Vale do Salgado, no mesmo ano ministrou o curso “Introdução a Regência e seus Gestuais e Estudo de Partituras” na cidade de Pindoretama/Ce. Em 2007, ministrou os cursos de “Regência” e “Prática de Conjunto” no 2º Festival de Música de Câmara do Vale do Salgado, ministrou cursos de Saxofone e Clarineta no “Projeto Fortalecimento Musical” – FECOP e no “Núcleo Canela Preta”. Em 2008 ministrou o curso de “Regência e Prática de Conjunto” no Painel Funarte para Bandas de Música na cidade de Marechal Deodoro/Al. Em 2009 ministrou o curso de “Regência e Prática de Conjunto” pelo Projeto Fortalecimento Musical nas cidades de Pindoretama, Guaiuba, Altaneira, Senador Pompeu e Tauá. Em julho de 2009 ministrou o curso “Regência e Prática de Conjunto” no Painel Funarte para Bandas de Música na cidade de Boa Vista/RR.

Glauber Pereira - Percussão
Atua como percussionista erudito na Orquestra de Sopros da UECE e na Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho. Estuda percussão erudita desde 2006 como aluno do prof. Thierry Miroglio (França) no Festival Eleazar de Carvalho (2006-2010). É estudante do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual do Ceará. Desde 2007 tem-se apresentado regularmente junto à Orquestra de Câmera Eleazar de Carvalho, sob a regência do Maestro Márcio Landi, maestrina Inez Martins, maestro Alfredo Barros, Maestro Paulo de Tarso, Maestro Vasquen Fermanian e atualmente(2012) Maestro Artur Barbosa. Participou da montagem da ópera Viúva Alegre (2007) e Valsa Proibida (2010) e da gravação do DVD dos Irmãos Anicetos no Teatro José de Alencar (2008). Integra o grupo Sax in Cena, Syntagma, Orquestra Contemporânea do Ceará, Orquestra de Sopros da UECE e Orquestra Eleazar de Carvalho.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Historia do Saxofone

O saxofone foi inventado por Antoine-Joseph (Adolph) Sax. Ele nasceu em Dinant, uma cidade no vale de Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814. Charles-Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro que construiu uma fábrica para instrumentos de sopro de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele herdou a técnica e criatividade para o comércio. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto que ela vivia muito ocupada cuidando dos onze filhos.
Adolph começou sua educação formal na Royal School of Singing (Bruxelas); lá ele também estudou flauta e clarinete. Dizem que se Sax não tivesse entrado nos negócios da família ele teria feito uma boa carreira como clarinetista profissional.
Charles concentrou suas energias na sua fábrica de instrumentos para ir ganhando a vida, enquanto Adolph ia experimentando novos designs com a finalidade de criar novos instrumentos. Sax termina, em 1834, o aperfeiçoamento do clarinete-baixo (clarone); talvez daí viesse a idéia de fabricar um novo instrumento, pois o formato do clarone e o do saxofone são bem semelhantes, com a diferença de que o corpo do clarone é mais alongado e feito de madeira e, principalmente, por pertencer à família do clarinete; mas o primeiro saxofone nasceu quando Sax adaptou uma palheta de um clarinete ao bocal de um oficlide (um predecessor da tuba, só que em forma de "U", como o fagote). O resultado foi um saxofone-baixo; a partir deste, Sax criou o restante da família. O Saxofone é um dos poucos instrumentos que foram "inventados".
Historiadores estão de acordo que Adolph Sax projetou e construiu o saxofone por volta de 1840. O esboço básico deste instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos. Dessa incrível habilidade criativa nasceram o Sax Horn (uma espécie de tuba) e os saxofones.
Quando Adolph completou 25 anos, ele foi atraído pelo encanto de Paris, e se mudou para lá. Enquanto estava em Paris, ele conheceu muitos músicos notáveis inclusive Meyerbeer e Berlioz. Contudo ele foi obrigado a se mudar para Bruxelas por razões econômicas.
Depois de um período de tragédia familiar onde o Charles viu oito dos seus filhos morrerem, pai e filho se dedicaram exclusivamente ao trabalho, entorpecendo a dor da perda. Porém, a viagem a Paris teve um efeito duradouro em Adolphe e ele não pôde esperar pela oportunidade de voltar. Ele recebeu várias ofertas de trabalho que ele aceitou alguns em Londres e St. Petersburgo. Finalmente, ele foi atraído para voltar a Paris pela oferta de trabalho para o Serviço Militar francês.
Quase imediatamente depois da chegada dele em Paris, Sax começou a trabalhar na sua família de cornetas teclada. Tendo concebido o saxofone como um instrumento que combinaria os instrumentos de madeira com os de metal, pela produção de um som que descreveria propriedades de ambos, Sax submeteu-o a teste (o primeiro em conjunto) com as bandas militares francesas. A aceitação foi imediata. Em 12 de julho do mesmo ano, Sax é entrevistado por seu amigo Hector Berlioz, compositor e escritor do artigo, na "Paris Magazine" (jornal de debates), descrevendo sua nova invenção: o SAXOFONE: "Melhor que qualquer outro instrumento, o saxofone é capaz de modificar seu som a fim de lhe dar as qualidades convenientes, e de lhe conservar a igualdade perfeita em toda sua extensão. Eu o fiz em cobre, e em forma de cone parabólico. O saxofone tem boquilha com palheta simples como embocadura, uma digitação próxima à da flauta e à do clarinete, e podemos, se quisermos, colocar-lhe todas as digitações possíveis", diz Sax.
Em 1844, o saxofone é exibido pela primeira vez na "Paris Industrial Exibicion" e, no dia 3 de fevereiro do mesmo ano, Hector Berlioz esboça o arranjo do coral Chant Sacre , no qual inclui o saxofone.
"Nenhum instrumento que conheço possui essa estranha sonoridade situada no limite do silêncio", afirma H. Berlioz.
Ainda em dezembro desse ano , é apresentada a primeira obra original para saxofone, inserido na orquestra de George Kastner, "Opera Laster King of Judá" ("O Último Rei de Judá"), no Conservatório de Paris. Em 1845, Sax tirando vantagem da situação de que a banda de infantaria francesa possuía uma falta de qualidade, ele recomendou ao Ministro de Guerra que uma competição fosse feita entre uma faixa com instrumentos tradicionais e uma com os seus instrumentos. Ele refaz a Banda Militar, substituindo o oboé, fagote e trompas francesas por instrumento de sua invenção: saxofones, saxhorns em Bb e Eb, produzindo maior homogeneidade sonora; essa idéia foi um sucesso, e a faixa de sax subjugou a audiência. Dali em diante os saxes foram adotados na música militar francesa.
O saxhorn é uma espécie de instrumento de sopro feito de latão com embocadura de bocal e pistões que compreende o sopranino, soprano, contralto, barítono, baixo, contra-baixo (tuba), que funciona de forma análoga às tubas wagnerianas e às trompas de pistões. O seu formato é também muito semelhante ao das tubas empregadas por Wagner na "Tetralogia".
A tuba, que é um saxhorn baixo, munido de 4 ou até 5 pistões, constitui o único instrumento da família dos saxhorns em uso constante na orquestra sinfônica; os demais se restringem às bandas sinfônicas, militares e musicais no caso dos barítonos e contraltos.
O saxofone foi patenteado em 1846 incluindo 14 variações: Sopranino em Eb, Sopranino em F, Soprano em Bb, Soprano em C, Alto em Eb, Contralto em F, Tenor em Bb, Tenor em C, Barítono em Eb, Barítono em F, Baixo em Bb, Baixo em C, Contra-baixo em Eb e Contra-baixo em F.
Em 1858, Sax torna-se professor do Conservatório de Paris, onde começou a lecionar e propagar os ensinamentos do instrumento. O primeiro método para saxofone também foi atribuído a George Kastner (1846), e depois vieram os métodos de Hyacinthe Klosé (“Método Elementar Alto e Tenor” - 1877; “Barítono e Soprano” - 1879 e 1881).
Porém, Sax nunca ficou rico. Devido ao seu sucesso, os concorrentes, de olho nos lucros, lançaram uma tremenda campanha contra ele. Entre outros golpes, acusaram-no de ter roubado a idéia do saxofone, subornaram músicos para boicotar os seus instrumentos e fizeram com que os compositores deixassem o sax à margem das salas de concerto. Adolph sobreviveu aos ataques até que, em 1870, sua patente expirou e qualquer um pôde fazer saxofones. Sua fábrica então faliu. Duas vezes ele declarou bancarrota em 1856 e 1873. Muitos processos foram movidos contra ele e passou grande parte da sua vida em batalhas judiciais, gastando assim todo o seu dinheiro. Aos oitenta anos de idade e falido, três compositores se sensibilizaram (Emmanuel Chabrier, Jules Massenet e Camile São-Saens) e solicitaram ao Ministro francês de belas artes que lhe ajudasse. Uma pequena pensão foi dada, a qual lhe garantiu uma ajuda nos seus últimos anos de vida.
Antonie Joseph, conhecido como Adolphe Sax, morreu no dia 4 de Fevereiro de 1894 com 80 anos de idade.

Sax in Cena (Biografia)

Fundado em 05 de julho de 2006, o Sax in Cena é o primeiro quarteto de saxofone profissional do Estado do Ceará. Com seu repertório variado, que vai do popular ao erudito, passando pelo frevo, jazz, xote dentre outros ritmos, o grupo trabalha a formação de platéia, sempre procurando despertar nos jovens e interesse pela música. Em 2007, a convite do maestro Márcio Spartaco Landi, o grupo passou a integrar a programação da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho dentro da "Série Música de Câmara", obtendo assim um calendário fixo de apresentação no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. No mesmo ano, o quarteto foi aprovado no "IV Edital de Incentivo as Artes" na categoria "Apoio a Álbum Fonográfico Inédito (Estúdio)", o que viabilizou a gravação do seu 1º cd "Brasil in Cena".